CRONOGRAMA E ORÇAMENTO EM DIA SÃO DESAFIOS OLÍMPICOS

AS OBRAS DE INFRAESTRUTURA de responsabilidade da Prefeitura do Rio estão seguindo o cronograma e algumas foram até antecipadas em relação ao que estava previsto no Dossiê da candidatura olímpica. No Sambódromo – local da partida e da chegada da maratona, e da competição de tiro com arco dos Jogos Olímpicos –, a reformulação prevista para 2015 foi entregue em fevereiro, para o Carnaval. O Parque dos Atletas, previsto para 2015, ficou pronto em agosto de 2011.

Um dos principais projetos coordenados pela EOM é o Parque Olímpico Rio 2016, que será construído na Barra da Tijuca. Considerado o coração dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, ocupará uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, do tamanho do bairro do Leme. Para definir o plano geral urbanístico da área, foi realizado um concurso internacional, que reuniu 60 trabalhos de 18 países e foi vencido pela empresa inglesa Aecom.

No início de março a Prefeitura anunciou o resultado da licitação para implementar a Parceria Público-Privada que viabiliza a construção de parte das instalações esportivas, da infraestrutura e define o uso futuro do terreno – o objetivo é formar uma área que será referência de planejamento e sustentabilidade para a cidade. Em maio, foi assinado um acordo com o Governo Federal que vai aportar os recursos para a construção e reforma de equipamentos existentes ou novos que não fazem parte do escopo da PPP. As obras começaram em julho.

No que se refere ao legado tangível, teremos um Rio de Janeiro bem diferente depois de 2016. No setor de transportes, a Prefeitura já começou a implantar um novo sistema de ônibus expressos e de alta capacidade (BRTs). Com a integração dos BRTs com trens, barcas e metrô, haverá um aumento do uso de transportes de alta capacidade de menos de 20% para mais de 60%.

Um dos principais projetos de infraestrutura urbana é o Porto Maravilha, que vai revitalizar completamente a região portuária. Mas a requalificação urbana, com acessibilidade garantida, acontecerá nas quatro regiões olímpicas – Copacabana/Flamengo, Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã – e seus arredores, beneficiando um total de 2 milhões de moradores. Na área de meio ambiente, o projeto prevê a recuperação dos sistemas lagunares, a garantia de acesso a saneamento para 700 mil pessoas, a duplicação da rede de ciclovias (de 150 km para 300 km) e a redução da emissão de gases de efeito estufa em 16%.

Além do legado tangível diretamente associado aos Jogos, o evento também está impulsionando o desenvolvimento de outras ações que renderão frutos permanentes. Em 2016, mais de 80 mil domicílios já terão sido beneficiados pelo Programa Morar Carioca, que vai levar infraestrutura e integração a todas as comunidades passíveis de urbanização. O Rio Criança Global vai universalizar o ensino do inglês nas escolas municipais. Já foram beneficiados 400 mil alunos da 1ª à 7ª série. Até 2014, todos os 530 mil alunos do 1º ao 9º ano das 1.066 escolas municipais serão atendidos. Estes jovens estarão ainda mais preparados para ingressar no mercado de trabalho e também para receber os milhares de visitantes que chegarão à cidade durante os grandes eventos esportivos.

Durante o desenvolvimento do projeto olímpico, a Prefeitura sempre buscou alternativas para diminuir a utilização de recursos públicos e atrair investimentos privados. As Parcerias Público-Privadas foram uma excelente opção para alcançar este objetivo. A ação garante a sustentabilidade financeira da cidade e, ao mesmo tempo, permite que a realização de projetos como a revitalização da Zona Portuária, a reforma do Sambódromo e as construções do Parque Olímpico e da Vila dos Atletas sejam feitos com aporte majoritário de capital privado. O Porto Maravilha é a maior Parceria Público-Privada em curso no país: cerca de R$ 8 bilhões estão sendo investidos no Centro do Rio, sem a utilização de dinheiro público.


Fonte -Fonte: Jornal do Commercio

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