CRESCE NÚMERO DE CASAS E PRÉDIOS COM CERTIFICAÇÃO DE HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL

O Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) para edifícios habitacionais foi lançado, em 2010, e desde então já conta com um portfólio de 27 prédios, incluindo um conjunto de 80 casas para a faixa de renda de três a dez salários mínimos.

O AQUA é uma certificação internacional da habitação sustentável, desenvolvido e adaptado à cultura, clima, normas técnicas e regulamentação brasileiras, pela Fundação Vanzolini.

Em 2010 e 2011 foram três empreendimentos em cada ano e, em 2012, esse número saltou para 11 lançamentos. Esse crescimento demonstra que o mercado possui um perfil de clientes exigentes quando o assunto é moradia.

A certificação de edificações habitacionais mostra que a consciência e as exigências dos empreendedores e clientes evoluíram. Junto a isso, os avanços na tecnologia, a normalização e a regulamentação impulsionaram o aperfeiçoamento de novos referenciais técnicos e do próprio processo de certificação AQUA.

Além do crescimento nos números de habitações, o Processo AQUA registra no total – incluindo todas as modalidades de edificações – a certificação de 80 empreendimentos. O professor Manuel Martins, coordenador executivo do Processo AQUA, afirma que toda a construção é analisada.

“O processo não prescreve sistemas ou processos construtivos, nem soluções nem materiais pré-definidos, mas, um projeto coerente, com desempenho ambiental, condições de conforto e saúde. O processo avalia o planejamento e o projeto do empreendimento, a execução e a operação, quando o usuário passa a ocupar a edificação, e pode alcançar até o final da vida útil, na fase de desconstrução ou requalificação”, explica Martins.

O Processo AQUA contém o referencial técnico para bairros e loteamentos que foi adaptado da experiência do Rive Gauche, bairro de Paris e outras obras, a partir das quais foi desenvolvido o HQE (Haute Qualité Environmentale) Aménagement na França. Adaptado à cultura da construção brasileira, esse referencial tem o objetivo de melhorar a qualidade urbana e territorial e contribuir com a mudança do modelo de desenvolvimento das cidades locais.


Fonte -Ciclo Vivo

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