BRASIL VAI VER TRATAMENTO DO LIXO NA OLIMPÍADA DE LONDRES

Objetivo é conhecer o modelo que será usado nos Jogos Olímpicos de 2012 para implementá-lo também no Rio de Janeiro em 2016.

O Brasil irá acompanhar as ações e as experiências de redução do despejo de resíduos sólidos em aterros e lixões que serão feitas pelo Reino Unido durante os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. A intenção é fazer com que esse modelo também seja implantado no Brasil durante os eventos esportivos que serão realizados no país nos próximos anos.

“Vamos acompanhar esse processo em Londres, para tentar fazer igual no Brasil, ou melhor, na Copa e nas Olimpíadas”, explicou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo. Em novembro de 2009, os governos britânico e brasileiro assinaram um acordo pioneiro para compartilhar conhecimento e experiências sobre os Jogos Olímpicos que serão realizados em Londres.

O Reino Unido tem o objetivo de reduzir a zero o despejo de resíduos em aterros e lixões durante os jogos. Essa redução já começou desde a preparação do evento: 97,7% de restos de demolições foram reutilizados em outras obras e 30% de materiais recicláveis foram reutilizados na construção do Parque Olímpico.

Para a representante da Embaixada do Reino Unido, Ana Nassar, é muito importante um trabalho em conjunto nessa ocasião. “Estamos prontos para uma parceria e uma cooperação, a troca de experiência neste caso será fundamental para um bom trabalho”.

Segundo o secretário de Resíduos Sólidos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, aproximadamente 14% da população mundial produz cerca de 80% dos resíduos sólidos. “Se continuarmos assim, não teremos condições de sobreviver, a nossa sociedade gera um consumo de produtos exageradamente”, disse.

Os assuntos foram discutidos hoje (2) durante o seminário Experiências Internacionais em Planos de Produção e Consumo Sustentáveis, realizado pelo Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é compartilhar experiências com representantes de países europeus que adotem ações de consumo sustentável e trazê-las para o Brasil.


Fonte -Fonte: Agência Brasil

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