BRASIL OCUPA QUARTO LUGAR NO RANKING DE EDIFÍCIOS CERTIFICADOS

De acordo com o Green Building Council Brasil, ligado à organização não governamental que desenvolveu a certificação ambiental LEED para edifícios, o Brasil ocupa hoje o quarto lugar no ranking de maior número de prédios verdes certificados, perdendo apenas para os Estados Unidos, Emirados Árabes e China.

São 37 edifícios nessa categoria e 367 em processo de certificação. Entre eles, o Príncipe de Greenfield, erguido em 2007 pelo escritório de engenharia Joal Teitelbaun, em Porto Alegre (RS), apontado como o primeiro residencial do país com conceito sustentável.

O condomínio, de 53 apartamentos, possui aquecimento de água por painéis solares, telhado ecológico, coletores de água da chuva, iluminação eficiente com sensores de presença, paisagismo com árvores nativas, coleta seletiva, tratamento e reutilização de águas negras e cinzas (banheiro e cozinha), redutor de vazão de água em chuveiros e torneiras, além de pré-aquecimento solar para piscina e mini estação de tratamento de água.

“Graças à tecnologia das pequenas estações, é possível purificar as águas cinzas e negras em até 99%, garantindo o seu reaproveitamento em vasos sanitários, jardins e limpeza em geral”, afirma Joal Teitelbaum.

Um levantamento feito pelo Green Building Council Brasil destaca que, apesar de requerer um investimento um pouco maior, entre 2% e 7% do valor da obra, os prédios verdes permitem uma diminuição do consumo de energia de até 30% e queda da demanda de água entre 30% e 50%. Já a redução da emissão de CO2 pode chegar a 30% e a geração de resíduos diminui entre 50% e 90%.

Ciente de que atua em uma das áreas que mais geram consumo de energia e de água, a Alog Data Center construiu sua terceira unidade em Barueri, na Grande São Paulo, de acordo com os conceitos de sustentabilidade.

“Reformamos e ampliamos um edifício já existente, mas atentamos para que tanto na obra como na operação fossem adotados processos e equipamentos que utilizassem o mínimo de recursos naturais possíveis e reduzissem ao máximo a emissão de CO2”, afirma Peter Flores Catta Preta, diretor de infraestrutura da Alog. “A expectativa é que em um ano de operação o novo datacenter obtenha uma redução de pelo menos 70% no consumo de água e 10% no consumo de energia, servindo de padrão para as demais unidades da empresa”, conclui.


Fonte -Fonte: Valor Econômico

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