Nossa História

No dia 17 de fevereiro de 1947, na sede da Liga de Comércio do Rio de Janeiro, reuniram-se empresários instaladores elétricos e hidráulicos para fundar a Associação Profissional dos Instaladores Elétricos e Hidráulicos do Rio de Janeiro.

Assim nasceu, sob os melhores auspícios, totalmente prestigiada pela classe e com um programa de atividades que demonstrava uma clara intenção de colaborar com todos: a representação dos instaladores na cidade do Rio de Janeiro.

A primeira Diretoria eleita ficou assim constituída:

Diretor Presidente         MÁRIO MARTINS DIA

Secretário                PEDRO DIAS PAES LEME

Tesoureiro               ALBERTO ABLY

Suplentes                 GUYANGO MACHADO

ALBERTO MADUREIRA

AGNALDO VERSIANI


A ENTRADA NA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS

No dia 18 de fevereiro de 1949, quando completava dois anos de existência, foi assinada a Carta que reconhecia a Associação dos Instaladores como Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Rio De Janeiro, na qualidade de representação patronal dos instaladores e com atuação na base territorial do município do Rio de Janeiro, que compreendia o antigo Distrito Federal. O documento foi assinado pelo Ministro de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio do Governo Dutra, Honório Fernandes Monteiro.

A partir de então, a classe dos instaladores do Rio de Janeiro passava a contar com uma representação institucional, legitimada pelo governo, para representá-la perante todas as esferas do poder público, órgãos técnicos e de classe, universidade e os demais setores da indústria.

O novo Sindicato filia-se à Federação das Indústrias do Estado do Distrito Federal – FIDEF, onde é acolhido por unanimidade no dia 26 de maio de 1952, juntando-se aos 56 Sindicatos patronais do setor industrial então existentes na cidade do Rio de Janeiro.

Apesar da difícil conjuntura que caracterizava a época, tanto em função da forte crise cambial, quanto da fragilidade do fornecimento de energia elétrica à cidade do Rio, a atividade instaladora, junto com a indústria de materiais de construção, contrariava aquele ambiente pessimista em função do mercado de novas construções que não parava de crescer.

Sob a condução de MÁRIO MARTINS DIAS, o recém criado Sindicato foi ganhando vigor e enfrentando novos desafios.


BRASÍLIA E O NOVO ESTADO DA GUANABARA

O cenário político conturbado do final dos anos 50 foi normalizado com a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Tem início uma fase de acelerado crescimento econômico: bom para os instaladores.

A inauguração de Brasília no dia 21 de abril de 1960 também marca a criação do estado da Guanabara e o início de uma era de intensas transformações. Dois anos após, em 1962, MÁRIO MARTINS DIAS entrega a presidência do Sindicato ao empresário MANOEL ISSLER VIEIRA, que permanece no cargo por oito anos, até 1970.

Na esteira da normalização do suprimento de energia elétrica, autoridades e empresários locais discutem a conversão de frequência, de 50 para 60 ciclos, no estado da Guanabara. Com o apoio dos instaladores, a cidade se preparava para receber a energia elétrica gerada pela usina de Furnas, inaugurada em 1963. Mais tarde é a vez da substituição compulsória do aquecimento elétrico pelo gás, tornado compulsório pela CEG.


NA ESTEIRA DO MILAGRE ECONÔMICO

Avançam os anos e em plena fase do “milagre econômico” assume, por quatro anos, entre 1970 e 1974, o empresário GABRIEL ARCHANJO BORGES, da empresa TECNIL – Técnica de Instalações Elétricas Ltda.

Em 1974 é a vez do empresário ROBERTO EDWARD HALBOUTI, representando a CMEL – Carneiro Monteiro Engenharia Ltda, assumir a presidência até o ano de 1980. Com ele a expressão Instaladores é aprovada como marca do Sindicato, assim como uma programação visual mais moderna; o estatuto também é alterado e o número de diretores aumentado, fazendo com que a diretoria assumisse um formato bem próximo do atual.

Externamente, o fato mais importante foi a criação do novo estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Complementar nº. 20, de 15 de março de 1975. Resultante da fusão dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, fez com que a expansão da base territorial do Sindicato passasse a ser apreciada. No mês de janeiro de 1979 o governo federal, através da Eletrobras, assume o controle acionário da Light.


OS ANOS 80 – INFLAÇÃO

Em 1980, merece destaque o bem sucedido trabalho no sentido de dar um paradeiro nos acidentes com os trabalhadores nas redes aéreas de alta tensão.

Neste mesmo ano, EDWARD HALBOULTI entrega a presidência do Sindicato ao empresário FRANCISCO JOSÉ GONÇALVES ABREU, titular de Araújo Abreu Instaladora Elétrica e Hidráulica Ltda.

Ao longo do mandato de FRANCISCO ABREU, entre os anos de 1980 a 1994, o Sindicato dos Instaladores é testemunha de grandes transformações que marcaram tanto a vida política quanto o ambiente econômico, a partir dos anos 80.

Também o Sindicato passa por mudanças internas que o fizeram crescer de importância, tornando-o capaz de apoiar seus associados, em meio a tanta instabilidade econômica. É desse tempo a primeira iniciativa de se estabelecer padrões de qualidade com o objetivo de valorizar as empresas associadas.

Os constantes aumentos dos materiais e a necessidade de negociar reajustes de preços com clientes e concessionárias eram temas recorrentes nas reuniões da diretoria. Isso para não mencionar a dificuldade de lidar com medidas como a suspensão de novas ligações pela Light, o estabelecimento de um empréstimo compulsório para a instalação de medidores e a edição de novas regras para suprimento de condomínios em tensão secundária.

De outro lado, a forma como a revisão orçamentária marcava presença nas reuniões da diretoria era o prenuncio de uma fase marcada pela inflação que caminhava para o descontrole.

No entanto, tais dificuldades não impediram que os empresários continuassem a cogitar o fortalecimento do Sindicato, investindo em programas de expansão do número de associados e em projetos de responsabilidade social como a proposição de um CÓDIGO DE ÉTICA. Ou então prestigiando importantes eventos como foi o caso do Iº Congresso Brasileiro da Indústria da Construção, em 1985.

Nesse mesmo ano, o estatuto foi alterado, desta feita para ajustar-se a diretrizes do Ministério do Trabalho.


CONGELAMENTO DE PREÇOS

No entanto, o maior tormento para os empresários ainda estava por vir em função de um cenário econômico que se deteriorava rapidamente. A inflação fora de controle e um grande déficit público desembocaram no dia 1º de março de 1986 na edição do Plano Cruzado e com ele a novidade do congelamento de preços e salários. Nove meses após, no dia 21 de novembro de 1986, é a vez do Cruzado II. A consequência foi a suspensão do pagamento da divida externa no dia 20 de janeiro de 1987.

Novo plano, agora chamado de Plano Bresser, foi decretado no dia 29 de abril de 1987; mais um congelamento de preços, por 60 dias. Só que a inflação não dá sinais de ceder e os preços disparam em 366% no ano 1987. Em 1988, a inflação anual chegou a 933%. É a vez do Plano Verão e do Cruzado Novo e mais um congelamento de preços; a inflação medida entre fevereiro de 1989 e fevereiro 1990 foi de 2.751%.

Para os instaladores, o tormento se manifestava sob a forma de gerir contratos com valores contingenciados numa conjuntura onde os preços dos materiais não paravam de subir. A saída era negociar intensamente e por conta disso foram criadas diversas comissões no âmbito do Sindicato envolvendo concessionárias (algumas já desaparecidas, como a CETEL – telefones) e com os clientes da construção.


AS NEGOCIAÇÕES SALARIAIS – O SINTRAINDISTAL

O ano de 1988 também marca o início de uma nova fase de negociações salariais para os instaladores e seus colaboradores. O interlocutor do Sindicato dos Instaladores é o Sindicato dos Oficiais Eletricistas e Trabalhadores nas Indústrias de Instalação e Manutenção Elétrica, Gás, Hidráulica, Sanitária, Mecânica e de Telefonia do Estado do Rio De Janeiro – SINTRAINDISTAL/RJ, então dirigido pelo sindicalista JOÃO DE OLIVEIRA, bombeiro hidráulico da CMEL.

Apesar das adversidades do cenário econômico, é nessa fase que começa a se sedimentar uma das mais bem construídas relações entre capital – trabalho no seio da indústria do Rio de janeiro.

Na sequência, a edição de novos planos econômicos, todos incapazes de conter a inflação e a eclosão de mais uma crise política de grandes dimensões, que culmina com o impedimento do Presidente Collor. Em junho de 1993, tem início a implantação de um plano de estabilização econômica, coroado no dia 30 de abril de 1994, por meio da edição da medida provisória nº. 542 que criou o Real. O tão almejado fim da inflação acontece.

Apesar de todas essas vicissitudes, a vida do Sindicato não parou. A sede foi transferida para o oitavo andar da Rua Santa Luzia 685, em frente ao prédio recém inaugurado da FIRJAN. O novo ambiente de estabilidade econômica traz inúmeras vantagens para os empresários, em especial o resgate da preocupação com a competitividade das empresas.

Em 1994, FRANCISCO ABREU transfere a presidência para o empresário RICARDO NORONHA PEREIRA, da empresa Monag Montagens Industriais Ltda, que permaneceu no cargo até o ano de 1995, quando a presidência foi assumida por FERNANDO CAVALCANTI MOTA FILHO, da empresa Tensor – Engenharia de Instalações Ltda, cujo mandato estendeu-se até o ano de 1998.


O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Uma de suas primeiras iniciativas foi realizar o I Seminário de Planejamento Estratégico, que identificou os seguintes objetivos a serem perseguidos no curto prazo: (a) – atração de todas as empresas instaladoras que atuam no Rio de Janeiro para junto do Sindicato; (b) – a transformação do Sindicato em centro de referência para o mercado (c) – a integração permanente entre os associados.

Na realidade, a partir desse seminário tem início no Sindicato, agora denominado SINDISTAL, um processo de modernização pelo qual a entidade passa a agregar às suas funções tradicionais de representação classista a de abrir, para seus associados, novas áreas de negócios.

No âmbito das relações trabalhistas, a partir de 1996, assume a liderança do SINTRAINDISTAL, ERNESTO BELMIRO AFONSO, à época colaborador da EBE e que muito ajudou a manter o alto padrão de entendimento com os Instaladores. Por mais intensas que, em algum momento, tenham sido as negociações, não há o registro, até hoje, de uma greve sequer.

No plano institucional, cabe registrar a privatização da Light, que a partir de 21 de maio de 1996, retornava às mãos de gestores privados. No mês de novembro foi a vez da CERJ ser privatizada e mais à frente a CEG e a CEG-RIO. Como consequência do processo de modernização em curso, a visão do SINDISTAL sobre essas privatizações dava conta da criação de um novo ambiente competitivo, bem como, de novas oportunidades de negócios.


O RACIONAMENTO DE 2001

Em 1998, assume o empresário ALVARO PRATI DE AGUIAR, da empresa Makroenge Engenharia Ltda, e que permaneceu a frente do SINDISTAL até o ano de 2004. Em maio de 2001, quando foi decretado o racionamento de energia elétrica, o SINDISTAL tornou-se o braço técnico do esquema de apoio empresarial montado pela FIRJAN.

A experiência então acumulada por conta do atendimento direto às indústrias foi convertida pela diretoria no Programa Eletricidade Eficiente, um modelo inédito de aproveitamento de oportunidades de negócios.


OS SEMINÁRIOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

Em 2004, é a vez de o empresário FERNANDO CARLOS CANCELLA, da empresa Cancella Engenharia Ltda, assumir a presidência do SINDISTAL. Tem início uma fase de efetiva aproximação com as concessionárias. É também uma fase de estreitamento de relações com os construtores e de importantes conquistas, como a que permitiu derrubar a alíquota do ICMS sobre materiais de instalação de 19 para 12%.

Em 2006, foi realizado o Iº – SEMINP Seminário de Instalações Prediais, que teve por objetivo ser um evento de integração das empresas instaladoras com seus clientes da construção civil, fornecedores de materiais, universidade e demais parceiros. Um sucesso marcado pela presença de mais de 200 empresários.

O resultado da primeira edição embala a realização do II.º SEMINP, em 2007. Dessa vez o objetivo foi o de integrar instaladores, construtores e projetistas com as concessionárias de serviço público. O evento contou com a participação dos presidentes da Light e da Nova Cedae: outro sucesso.

A agregação do Programa NR 10 permite ampliar o modelo de aproveitamento de oportunidade de negócios iniciado com o Programa Eletricidade Eficiente.

O seminário de Instalações Prediais sedimentou-se, e em maio de 2015 registra-se a realização da 6ª edição do SEMINP/SINDISTAL. Sempre com a participação das Concessionárias do setor, os temas foram-se ampliando, na medida em que o sindicato mantém uma postura cada vez mais atuante perante o Poder Público, a Federação (FIRJAN) e aos stakeholders em geral.


OS 60 ANOS

Em 2007, foi a vez de FERNANDO CARLOS CANCELLA entregar a presidência do SINDISTAL ao  presidente JOÃO LUIZ DE QUEIROZ FERREIRA, da empresa Engenharia Elétrica e Industrial – ENEI Ltda.

O SINDISTAL volta a conviver com o planejamento e a fixação de metas, ao mesmo tempo em que consolida a sua presença junto às concessionárias de serviços públicos e fortalece o relacionamento com os construtores. Aos programas existentes, agrega-se o Programa Casa Segura, resultado de uma oportuna parceria com o Procobre.

As primeiras metas começam a ser alcançadas.

Uma sede inteiramente reformada e modernizada proporciona aos associados um ponto de apoio em pleno Centro da cidade. Cresce o número de empresas associadas.

Os três programas desenvolvidos pelo SINDISTAL ganham uma inédita autonomia de gestão.

A seguir é a vez da implantação de instrumentos de divulgação através de uma home page inteiramente reformulada seguido da edição de um informativo próprio sob a forma de newsletter eletrônica.

É retomada a gestão com vista à ampliação da base territorial.

Em fevereiro de 2009, 60 anos de conquistas e realizações.


NOVA REALIDADE NO MERCADO. NOVOS PROGRAMAS. NOVAS VITÓRIAS.

Com vistas a realizar as metas estabelecidas, o Presidente JOÃO LUIZ DE QUEIROZ FERREIRA , dá um choque de gestão no sindicato, que promove o crescimento da base de associados e da estrutura administrativa do sindicato: constituí-se a nova função de Gerência Executiva, em março de 2009, e, alguns meses mais tarde, o cargo de Assistente Administrativa.

Novos Programas surgem: é criado o Selo de Qualidade SINDISTAL – SQS, em parceria com a ABNT, e elaborado à”quatro mãos” com a CEG.

O lançamento do Programa é realizado na FIRJAN, e as primeiras empresas do setor do Gás são certificadas em junho de 2013, em evento na CEG.

Novas Assessorias são contratadas – Jurídica, de Cobrança, da Qualidade, de TI e Comunicação e Marketing, e diversos procedimentos são elaborados e/ou aperfeiçoados, a fim de aprimorar o atendimento, alinhar os processos de cobrança,  fomentar a comunicação internamente e com o entorno.

Objetivo maior:  oferecer mais e melhores serviços aos empresários Associados.

A Diretoria e a Gerência focam no Planejamento Estratégico, elaborado com consultoria externa, em serviço oferecido pela CNI, em 2010.

As metas visadas alcançam até o ano de 2015.

O Presidente JOÃO LUIZ DE QUEIROZ FERREIRA é reeleito.

Em 2012, novo incremento na estruturação administrativa inicia o plano de Estágios do sindicato.

A partir de 2010,  uma empresa  Associada  propõe o desenvolvimento de um Projeto de Reaproveitamento dos Resíduos das Instaladoras na Construção Civil. Passa a coordená-lo, e desenvolve convênio entre SINDISTAL e COPPETEC/UFRJ.

Em parceria com o SEBRAE-RJ, o Programa de Eficiência Energética volta a rodar – o P3E.

Dando sequência ao mesmo ideal de gestão, volta a presidência, em setembro de 2013, o Presidente FERNANDO CARLOS CANCELLA.

Em sua gestão tem início o desenvolvimento do Selo de Qualidade SINDISTAL, do segmento de Instalações Prediais.

A qualidade de tanto trabalho logo é reconhecida, e o SINDISTAL recebe 2 “Prêmios por Melhores Práticas”, em novembro de 2014.

Fruto de iniciativa da parceria FIRJAN/FIESP, mais de sessenta sindicatos se inscrevem no concurso, nas 5 categorias oferecidas.  O SINDISTAL é premiado nas categorias:

1) Defesa Setorial, com o projeto –  “Representar e defender o empresário – Essa é a nossa Natureza”,

2) Infraestrutura Administrativa, Financeira, de Sistemas e Recursos Humanos, com o projeto “Governança Sindical: um diferencial para a representatividade do Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado do Rio de Janeiro”.

No 1º semestre de 2015, ocorre a reformulação do Programa de Eficiência Energética, agora, por solicitação da FIRJAN, em resposta a um mercado voraz  por soluções para o racionamento e a continuidade da produtividade da indústria, devido a falta de água no estados brasileiros, e a crise energética.

A coordenação do mesmo fica sob a batuta do Presidente Cancella, trabalhando junto a uma comissão de empresários associados,com expertise no setor, sob orientação do  Diretor Secretário do SINDISTAL.

Diversas ações são veiculadas em prol  do empresário, a fim de que obtenha êxito no cumprimento da Lei da Aprendizagem e do PCD.

Especialmente, àqueles atuantes na Construção Civil, que se veem com diversas dificuldades e limitações, pela própria natureza do trabalho no canteiro de obras, para acompanhar as exigências, em particular,  da Lei PCD.

Finalmente, após uma variedade de iniciativas perante o SENAI, FIRJAN, Ministério Público, MTE/DF, o SINDISTAL institui uma comissão de trabalho junto ao corpo jurídico da FIRJAN e com médicos do Trabalho, inclusive do MTE/RJ.

2015: Novo Planejamento Estratégico  tem início.

Momento de reavaliações, e correções, do caminho trilhado até aqui, a fim de alcançar novas metas. O mercado mudou, e, igualmente, as necessidades do empresário.

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