Cosan licencia rota para escoamento de gás natural do pré-sal

Empresa de Pesquisa Energética estimou a construção do ramal em R$ 4,8 bilhões


Um gasoduto com 313 km de extensão, sendo 294 km no mar e 19 km em terra, ligando o polo de produção do pré-sal da Bacia de Santos até a Ilha da Madeira, no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Este é o novo projeto do  para o aproveitamento do gás produzido em águas ultraprofundas do pré-sal, em um projeto que começa na descoberta de Carcarcá, operadora pela  em parceria com a  e a .  A empresa iniciou no final do ano passado o licenciamento ambiental do gasoduto no .

O projeto, batizado como Rota 4 b, prevê ainda a instalação de uma Unidade de Tratamento de Gás (UTGN) no município de , também no Rio de Janeiro, em uma área de 800 mil m², onde além do processamento serão produzidos  GLP e o C5+.

O projeto faz parte do Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural (Pipe), elaborado pela , que estima demanda de R$ 4,85 bilhões para a construção do gasoduto. A UPGN, ainda de acordo com a EPE, com capacidade de processamento de 20 milhões de m³/dia de gás, demandaria investimento de R$ 3,5 bilhões.

 

 

A EPE destaca no planejamento que esta alternativa não demanda a construção de um trecho considerável de gasoduto terrestre, uma vez que o Porto de Itaguaí tangencia o litoral.

Este é o segundo projeto que a Cosan faz, a partir da Rota 4 Participações, para exportar o gás natural do pré-sal para terra. A primeira rota apresentada é a Rota 4, que liga a produção do pré-sal até Praia Grande, no litoral paulista com um gasoduto de 275 km. O projeto teria capacidade para escoar entre 10 e 15 milhões de m3 por dia de gás natural.

O primeiro projeto está em licenciamento desde 2014 pela Cosan, que é controladora da , distribuidora de gás natural no estado de São Paulo. A empresa tocará os dois projetos em parealelo.

Equinor prevê dois FPSOs para Carcará

 vai instalar duas plataformas do tipo FPSO para produzir o petróleo e gás em , no pré-sal da Bacia de Santos. A primeira unidade de produção,  com capacidade para 220 mil barris por dia de petróleo e 15 milhões de m³/dia de gás natural, será a maior do país e deve entrar em operação em julho de 2024.

A primeira etapa para o projeto de produção, contudo, contempla a reinjeção de todo gás natural produzido em Carcará. A segunda plataforma, que pode representar um segunda fase de desenvolvimento de Carcará, ainda está em estudo pelo consórcio liderado pela Equinor.

Novo gasoduto pode ser uma saída também para o gás natural produzido o projeto de Gato do Mato, operado pela ,  na área do bloco BM-S-54, também no pré-sal da Bacia de Santos.  A Shell está prevendo a instalação de um navio-plataforma do tipo FPSO  na região, que deve começar a produzir no terceiro trimestre de 2023 com um navio-plataforma com capacidade para 90 mil barris por dia de petróleo e 8,5 milhões de m3 por dia de gás natural.

 estuda duas saídas para o gás natural. A primeira é a injeção. A segunda é o escoamento por um novo trecho de gasoduto com infraestrutura offshore já instalada, a qual seria a plataforma PMXL-1, no campo de , ou o sistema de produção do campo de , ambos na Bacia de Santos.

 

 

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